domingo, 8 de novembro de 2009

NINFOMANÍACA

Estava sentada na mesa do escritório esperando Peter chegar, aquela camisa com seu perfume me fazia delirar, o fogo corria por meu intimo deixando-me inquieta, até a decoração me excitava pois o lembrava perfeitamente.

Às 14h, como já era comum ele chegou , não pude mais me conter, atirei-o contra a mesa e comecei a beijá-lo, o fiz sentir o mesmo desejo por mim. Peter enlouquecido de tesão começou a arrancar selvagemente minha roupa comportada, lambi todo seu corpo, quando já não podíamos mais agüentar, nos entregamos aquele gozo, ele me fez chorar e sorrir de tanto prazer.

Depois daquela tarde os dias tornaram-se monótonos, Peter chegava, cumprimentava-me friamente como se nada tivesse acontecido , como se seu desejo por mim não se fizesse mais vivo, como se não fosse visível por baixo daquela calça social, um membro excitado ao tocar-me.

Eu que já sentia certo incomodo com aquela frieza, não consegui me envergonhar, próximo ao escritório havia uma loja de lingerie, conhecida por vender belas peças eróticas, entrei nesta e comprei algo que o faria perder o medo e explodir de tesão, era um espartilho vermelho.

Na tarde seguinte eu estava vestida com um sobretudo negro e botas de cano longo. Quando ele chegou e trancou a porta despi o sobretudo, e puxei-o para mim, Peter então começou a tirar-me a lingerie pelas ligas que prendiam a meia sete oitavos. Puxava meu cabelo, mordia-me, apalpava meus seios, penetrando meu intimo com aquele membro tão ereto, parecendo que alcançaria meu útero de tanta vivacidade.

Já havia sido feita mulher quando o telefone tocou, era Janete, esposa dele informando que chegaria dentro de poucos minutos, fingimos que nada havia se passado, retornando a simples relação de secretária e patrão. Ela apenas havia ido buscar alguns papeis.

Janete foi embora depois de poucos minutos de conversa, Peter então pediu meu telefone e deu-me o seu celular, antes só possuía o residencial para informá-lo de qualquer acontecimento indesejável, com os processos dos quais cuidava.

Na manhã seguinte recebi uma garrafa de vinho, acompanhada de uma belíssima lingerie preta com detalhes vermelhos, e de um ingresso para o teatro naquela mesma noite.

Era sábado, comecei a arrumar-me cedo, parecendo uma menina ao encontrar seu primeiro amor, saí de casa às 18h com um vestido preto curto, cabelo preso com coque para tornar mais visível o decote em V, e com perfume capaz de enlouquecer a qualquer homem.

Encontrei Peter às 19h em frente ao teatro, assistimos a Lisistrata, comedia do sexo. Após o termino da sessão, o convidei para passar uma noite a sós, fomos então ao Motel Caribe, ao trancar a porta da suíte 26 fui atirada a cama com tanto desejo, não pude conter os gemidos de prazer.

Sentir a língua de Peter caminhar por todos os locais de meu corpo, suas mãos tocando minha intimidade, eu também o fazia enlouquecer, desejei sentir o sabor de seu gozo, atirei-me tocando primeiro com os lábios aquele membro, depois o abocanhei e fiz Peter gritar de tanto prazer, aquela noite terminou em um gozo incrível, um misto de prazer, pecado e loucura.

(Luciana Nobre Cezar)

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